Recuperação de Dados

Vulnerabilidade das Empresas frente às Ciberameaças

No universo digitalizado e interconectado em que vivemos, a segurança da informação tornou-se um dos pilares fundamentais para a continuidade dos negócios. No entanto, apesar dos avanços tecnológicos e das crescentes Ciberameaças, muitas empresas ainda não estão preparadas para lidar com esse desafio que está em constante evolução.

Os dados alarmantes revelam uma realidade preocupante: a vulnerabilidade das organizações às ciberameaças. Essa é uma brecha perigosa que pode resultar em sérias consequências, desde a perda de dados sensíveis até danos irreparáveis à reputação e à operação empresarial.

O Cenário das ciberameaças

Como vemos sendo reportado frequentemente nos noticiários e redes sociais, empresas de todos os portes têm lidado com diversas ciberameças como, por exemplo, phishing ou em casos mais graves o ransomware. Contudo, ainda que estejam se protejendo contra esses males, as empresas ainda enfrentam dificuldades para se defenderem de forma efetiva.

Um dos motivos para essa dificuldade é a própria política interna. Isso porque, as soluções de segurança implementadas muitas vezes são complexas, o que tende a travar o processo dentro da corporação. Além disso, devemos acrescentar o desafio que é manter a segurança quando levamos em consideração que os ambientes e trabalho. Isso porque, existe a distribuição de informação entre dispositivos, aplicativos e usuários de forma ilimitada, sendo mais difícil eliminar todas as possíveis brechas.

De acordo com o Indíce de Preparação para Cibersegurança de 2024, desenvolvido pela Cisco, somente 5% das organizações no Brasil estão preparadas para lidar de forma eficiente com as ciberameaças. Entenda os critérios adotados na pesquisa e os seus resultados:

Indíce de Preparação para Cibersegurança de 2024

O critério de avaliação da pesquisa levou em consideração os seguintes pilares: Inteligência de Identidade, Resiliência de Rede, Confiabilidade de Máquinas, Reforço de Nuvem e Fortalecimento de IA. Para entender o panorama das empresas brasileiras, foram entrevistados mais de 8 mil líderes empresariais da área da segurança do setor privado e eles precisavam indicar quais soluções tinham implantado e qual era o estágio de implantação em sua empresa. Ou seja, as empresas foram classificadas em estágio de iniciante, formativo, progressivo ou maduro de acordo com as respostas coletadas.

O resultado da pesquisa mostrou que somente 5% das empresas no Brasil estão em estágio maduro quando se trata de segurança contra ciberataques. A maioria, cerca de 62%, se encontra nos estágios iniciais, sendo classificadas como nível iniciante ou formativo. Quando analisamos o panorama global, o índice é ainda mais alarmante, com apenas 3% das empresas sendo considerada maduras o suficiente.

Panorama futuro da Cibersegurança

A pesquisa em questão mostrou que a expectativa de que incidentes cibernéticos ocorram no futuro é grande e que as empresas não estão preparadas para lidar com essa situação. Cerca de 54% dos entrevistados acreditam que ciberameaças podem vir a atrapalhar seus negócios no próximo ano. Inclusive, dos entrevistados, 43% alegaram já ter sofrido ataques nos últimos 12 meses e, destes afetados, 37% tiveram arcaram com danos que, somados, custaram mais de US$300.000,00.

Outro ponto de atenção é em relação aos dispositivos não monitorados dentro de corporaçoes. 84% das empresas afirmaram que seus funcionários acessam plataformas empresariais de dispositivos não gerenciados. Ou seja, há uma dificuldade em colocar todos os dispositivos sob segurança devida.

Além disso, o investimento em cibersegurança também foi discutido nas entrevistas. 67% das empresas alegaram estarem planejando atualizar sua infraestrutura de TI no próximo ano e os principais investimentos serão para atualizar soluções existentes, implementar novas soluções e investir em soluções baseadas em IA.

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